E
sses tempos por curiosidade estava eu a vasculhar a internet a procura de grandes árvores, imagens de árvores magníficas, altas e imponentes, a fim de entender suas estruturas e como após anos de incêndios florestais e outras catástrofes naturais e humanas, elas sobrevivem, chegando a viverem décadas, séculos e até milênios.
Após algum tempo de pesquisa, nos mais diversos sites sobre natureza e ecologia, uma árvore em especial chamou minha atenção, na verdade um conjunto delas nativo da Califórnia: as Sequoias Gigantes (Sequoiadendron gigantea).
Considerada a maior árvore do mundo em termos de volume, as Sequoias Gigantes podem chegar a mais de 90 metros de altura, não é a mais alta, mas serve ao propósito desta lição.

 A primeira coisa que me chamou a atenção foi quantidade de anos que essas árvores chegam a viver, a sequoia gigante mais velha conhecida, até o momento possui 4650 anos de idade. É espantoso, não é mesmo?! Elas são capazes de viver tanto tempo porque uma camada espessa de casca de 15 a 20 centímetros às protegem do fogo e de insetos que possam prejudicar a vida da árvore.
Acredito que até esse ponto você já tenha entendido a dinâmica. No começo de sua formação, a sequoia gigante também é vulnerável, mas logo desenvolve uma espessa camada que a protege, e lhe dá a capacidade de viver saudável por longos anos. Logo que aderimos à fé cristã estamos ainda vulneráveis, mas devemos nos revestir da Armadura de Deus, a fim de que possamos estar protegidos do fogo, em sentido figurado, que possa tentar destruir, matar nossa fé em Cristo.

 “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.”  Efésios 6:11

 A segunda coisa que observei é que mesmo sendo uma árvore alta (podendo chegar a mais de 90 metros) espessa (possuindo em média 5-7 m em diâmetro, podendo chegar a mais), ela possui um ponto fraco: raízes rasas, muito rasas e essa é a principal causa de derrubada pelo vento de sequoias gigantes isoladas. Porém, apesar desse ponto fraco, as sequoias gigantes que vivem em grupos têm maior chance de sobreviverem, mesmo sendo altas e pesadíssimas, com raízes rasas, juntas elas formam um “entrelaçado” de raízes, que dão a elas suporte necessário para resistirem aos fortes ventos, formam uma estrutura abrangente e eficaz.
Pude tirar outra lição: isolados somos fracos, e podemos não resistir aos ventos, mas na união que Jesus Cristo nos ensinou somos fortes, podemos formar raízes, que mesmo que sejam rasas por conta da nossa fragilidade humana, tornam-se fortes e eficazes pela união.
“Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.
É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.
Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.”  Salmos 133:1-3

 Algo que me deixou triste, é o fato dessas tão belas e imponentes árvores estarem ameaçadas de extinção, realmente algo lamentável, mas essa situação se encaixa perfeitamente no contexto cristão que vivemos. A união no meio daqueles que dizem servirem a Deus está cada vez mais ameaçada de extinção, é algo real e sério. Para finalizar, aqui o meu apelo: irmãos busquem mais ao Senhor, a fim de que possamos ser resistentes como as sequoias gigantes. Também vivamos em união, isso agrada a Deus, amando e apoiando na fé quem dentre nós estiver mais fraco.

 Aos que ainda não tiveram um encontro com Deus, saibam que ele também te ama, e quer cuidar de você. Jesus morreu por mim e por você, a fim de que fossemos restaurados a Deus. Hoje através de Jesus Cristo podemos ter acesso a Deus, e podemos obter o perdão dos nossos pecados. Lembre-se o amor de Deus é muito grande por nós, não somos merecedores desse tão grande amor, mas Ele por sua graça nos ama incondicionalmente, e por esse amor que tem por nós, quer nos salvar deste mundo.


 Fiquem com Deus.
Autor: Marcos Silva


imagem: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/07/incendio-em-parque-dos-eua-avanca-e-ameaca-sequoias-gigantes.html