Diz uma das fábulas de Esopo que certo dia um corvo repousava tranquilamente num galho com um pedaço de queijo na boca quando passou uma raposa. A raposa astuta maquinou um plano para se apoderar do queijo.
É claro que o corvo desconfiaria das intenções da raposa caso ela usasse alguma estratégia agressiva. Ela muito esperta resolve usar nada mais do que a vaidade do corvo para se apoderar do queijo.
“Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza! Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos pássaros. ”
Conta a fábula que logo o corvo pôs-se a cantarolar. Vaidoso pelo elogio que recebera não percebeu que seu delicioso queijo caíra de sua boca e ligeiramente fora pego pela raposa.
Então... devemos rejeitar elogios? Claro que não! Elogios são sempre bem-vindos e muitas vezes nos incentivam a progredirmos e darmos nosso melhor. Aceitar um elogio não é sinal de arrogância (como já citado num vídeo postado aqui no blog pela irmã Neiva), da mesma forma que rejeitar um elogio não te torna uma pessoa humilde.
Seja no ministério, trabalho, projetos, empreendimentos e infinitos contextos, elogios podem ser uma excelente contribuição para o crescimento, assim como podem ser destrutivos.
O problema não é o elogio em si, mas a intenção pela qual alguém elogia e como você processa os elogios recebidos. Cuidado com quem muito elogia e use os elogios de maneira sensata pensando sempre em dar o melhor de si! Lembre-se: quando exaltam demais suas qualidades é que você se torna mais vulnerável.